A Evolução das Energias Renováveis no Setor do Material Elétrico

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Nas energias renováveis, durante a próxima década, vamos assistir a profundas transformações na forma como geramos e consumimos a nossa energia. Com efeito, as novas formas de produção de energia, mais limpas e mais verdes, são a tendência atual para os próximos anos. Quer na produção de energia eólica, quer na produção de energia solar.

RNC 2050

De acordo com o RNC 2050 – Roteiro para a Neutralidade Carbónica, documento apresentado pelo governo, que servirá de base a todas as políticas para redução das taxas de emissão de gases estufa no território nacional. Nesse sentido, assistiremos à implementação de medidas transversais em todos os setores da economia. Aliás, prevê-se que daqui a 10 anos, as energias renováveis assumam papel de elevada preponderância. Vão ser responsáveis por cerca de 80% da produção elétrica em Portugal. Além disso, a meta para alcançar os 100%, tudo indica que só acontecerá por volta do ano 2050.

Mobilidade Urbana

Abrandar a produção de combustíveis fósseis terá consequências imediatas na forma como a distribuição elétrica será efetuada. Em termos de mobilidade, a rede de transportes públicos terá de ser totalmente restruturada. Por outro lado, os automóveis também serão substituídos por versões elétricas. Por isso, provocando assim uma revolução verde na mobilidade e no número de carregadores elétricos.

O aumento da carga fiscal em todas as viaturas com maior emissão de Co2 será uma evidência. Como tal, os veículos a gasóleo serão os primeiros visados e com o passar dos anos serão alvo de uma desvalorização acentuada, como já acontece em alguns países da Europa.

Baterias e Cabos Elétricos

O mercado das baterias e dos cabos elétricos irá registar um crescimento tão exponencial, como diversificado. A substituição dos automóveis convencionais por veículos elétricos, será a força impulsionadora do crescimento acentuado nas indústrias de baterias, carregadores elétricos e cabos elétricos.

Como resultado, haverá cada vez mais, a necessidade de adotar novos sistemas construídos em volta das baterias, não somente as viaturas elétricas, mas em torno de outro tipo de equipamentos que irão adotar a mesma filosofia de funcionamento a para das energias renováveis.

Além disso, um veículo elétrico terá 3 vezes mais cobre do que os seus antecessores. A utilização do cobre e o aumento generalizado da utilização de cabos elétricos são os grandes responsáveis pela função de condutividade elétrica nestes novos modelos de energia. Cada viatura terá aproximadamente 400 kg de cobre. O desempenho superior do cobre, a sua eficiência, a durabilidade, a maleabilidade e confiabilidade, tornam este material na escolha de eleição.

A intensificação da utilização do cobre como veículo condutor para assistir as novas energias, terá como consequência, o crescimento do mercado de material elétrico. Nomeadamente na utilização de cabos elétricos na cablagem dos veículos (cada automóvel pode conter 1,6 km de cabos), inversores e outros componentes.

Além disso, os carregadores elétricos para uso residencial, ou para uso industrial ou os postos de carregamento público, serão responsáveis pela instalação massiva de quilómetros de cabos elétricos diferentes de norte a sul do país, nas estradas e cidades.

Países na vanguarda das Energias Renováveis

A França tem como objetivo, cessar a venda de viaturas a gasóleo até 2040. Contudo, a Noruega é o país mais ambicioso, uma vez que pretende acabar com a venda deste tipo de automóveis até 2025. Por último, surge a Índia, que planeia terminar com a venda em 2030.

Por outro lado, além do mercado automóvel, existem cada vez mais outras soluções de iluminação mais sustentáveis. Isto é, os Sistemas Solares para Iluminação Pública são um bom exemplo!

Dependência energética

Na próxima década, Portugal será capaz de reduzir a sua dependência energética exterior dos atuais 80%, para os 60%. Como resultado dessa evolução das energias renováveis, calcula-se que se chegará ao valor inverso em 2050, com produção a interna a rondar os 80%.

O surgimento de penalizações fiscais serão uma evidência, com vista a dissuadir os comportamentos e atitudes, que perduram preferencialmente na utilização dos combustíveis fósseis.

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