Carregadores Elétricos para Automóveis vão quadruplicar até 2025!
Uma Europa neutra em carbono até 2050
Para se tornar neutra em carbono até 2050, a Europa precisa de mais veículos elétricos nas estradas e bastante mais carregadores elétricos. Como será este processo de transição e quanto pode custar?
A União Europeia na liderança dos Veículos Elétricos
A União Europeia é líder global na adoção de veículos elétricos (VEs). Pois, os seus países membros são responsáveis por mais de um quarto da a produção mundial de VE, com 20% das vendas de carros novos em 2021. A aposta dos fabricantes neste mercado e a adoção dos consumidores nestes tipo de veículos, é uma oportunidade para criar um ecossistema europeu de veículos elétricos (VEs), líder no mundo. Dessa forma, vai gerar novos empregos, diminuir a poluição do ar e acelerar o progresso em direção às metas climáticas e à mobilidade energética.
No entanto, este aumento exige mais capacidade de construção de toda a infraestrutura de carregamento de VEs na Europa. Em 2021, o continente tinha cerca de 375.000 estações de carregamento.
Numa análise recente da McKinsey (Plano Estratégico para a Infraestrutura dos Postos de Carregamento VE “Masterplan”), conduzida para um relatório da Associação Europeia de Fabricantes Automóveis (ACEA), refere que, mesmo no cenário mais conservador, a UE-27 precisará pelo menos de 3,4 milhões de pontos de carregamento públicos operacionais até 2030.
REQUISITOS DE INFRA ESTRUTURA, REDE E ENERGIA PARA O CRESCIMENTO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS NA EUROPA
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É necessário atualizar toda a rede de serviços públicos para distribuir a energia pelas novas estações de carregamento. Desse modo, também é necessário aumentar a capacidade das fontes de energias renováveis. Além disso, a A Evolução das Energias Renováveis no Setor do Material Elétrico vai provocar uma transformação muito grande na forma como vivemos e como nos deslocamos.
Pois, os futuros carregadores elétricos para automóveis, devem funcionar cada vez mais com energias limpas (Anexo 1). Ao todo, essa construção de infraestruturas de carregamento de VE representa um custo superior a 240 biliões de euros até 2030.
O Plano Estratégico para a Infraestrutura dos Postos de Carregamento VE
A McKinsey contribuiu com o suporte analítico no Plano Estratégico (Masterplan), para a Infraestrutura dos Postos de Carregamento VE. Pois, reúne as tendências e a visão futura das 8 associações que abrangem o panorama geral da mobilidade energética: a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) e a Associação Europeia de Fornecedores Automóveis (representando OEMs e fornecedores de veículos), WindEurope e SolarPower Europe (do setor da produção de energia renovável), Eurelectric (a indústria elétrica mais ampla), ChargeUp (ponto de carga operadoras), o Banco Europeu de Investimento (o lado do investimento) e Fuels Europe (interesses de combustíveis alternativos).
POSTOS DE CARREGAMENTO PÚBLICO INSTALADOS PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS (VE)1 NÚMERO DE INSTALAÇÕES POR SEMANA
Minimizar o Risco de Sobrecarga da Rede Elétrica
É necessário reforçar a rede elétrica da Europeia antes de instalar os milhares de novos carregadores elétricos à rede. Sendo assim, o reforço da rede elétrica, representa cerca de 11% dos investimentos totais a realizar na infra estrutura de todos os países da UE27. Pois, com o aumento dos postos de carregamento, a rede vai registar um crescimento no consumo e é preciso evitar riscos de sobrecarga na rede elétrica.
A maioria das melhorias na rede deve acontecer nos sistemas de distribuição. Assim, será possível distribuir a eletricidade de média e baixa tensão, desde as subestações até aos usuários finais. Em vez de ser apenas nos sistemas centrais de transmissão de alta tensão.
Zonas com maior necessidade em aumentar a capacidade da rede elétrica
- Bairros Residenciais e Zonas de Condomínio. Ou seja, haverá mais veículos a carregar em simultâneo, por exemplo, durante a noite. Desse modo, espera-se que nesses zonas residenciais, que têm carregadores elétricos para automóveis de corrente alternada (CA). Isto é, o carregamento é mais lento, com um consumo de 3 a 11 quilowatts de eletricidade, pode sobrecarregar mais a rede.
- Nas zonas públicas, como as centrais de camionagem e os parques públicos, têm carregamento rápido, mas podem sofrer picos de carga extrema durante os períodos de maior movimento de viaturas. Além disso, nos veículos comerciais, os novos carregadores podem consumir até um megawatt (equivalente a 1.000 quilowatts) de eletricidade. Desse modo, nestes locais é necessário atualizar a rede e ter soluções de armazenamento como “backup”. Uma estação de serviço numa autoestrada, pode ter cerca de 20 camiões a carregar ao mesmo tempo, com mais dez carros em carregadores rápidos. Isto é, haverá um pico no consumo da eletricidade em cerca de 20 megawatts – o que equivale a uma cidade com 20.000 habitantes.
Postos de carregamento para Habitação e Zonas Públicas
Os consumidores que moram em moradias e residências unifamiliares com garagem, não vão ter dificuldade em instalar os seus próprios carregadores elétricos. Por outro lado, não será fácil carregar o automóvel dos proprietários que moram em apartamentos, com ou sem parqueamentos. Desse modo, vão depender apenas dos carregadores públicos. Pois, em 2021, 42% dos proprietários de VEs europeus que moram em cidades, não tinham acesso a pontos de recarga domésticos. Estes podem temer ficar sem acesso aos carregadores públicos, ou ter períodos de grande afluência.
Uma implantação equitativa da infraestrutura de carregamento, exige a instalação de postos de carregamento públicos em todos os bairros. Contudo, os preços dos carregamentos elétricos nas zonas públicas, hoje ainda é cerca de 30 a 200% mais cara do que os carregamentos privados. Por fim, garantir um preço de carregamento justo para todos os proprietários de veículos elétricos, é fundamental. Pois, todos aqueles que não têm acesso a postos de carregamento privados em casa ou no trabalho, será crucial na transição energética para uma Europa totalmente elétrica.
Por outro lado, pode adicionar outro tipo de aparelhagem estanque em ambientes húmidos ou para montar no exterior. Desse modo completa a instalação em volta dos carregadores elétricos. Como por exemplo, já conhece as 5 vantagens da Legrand Plexo New para as suas obras exteriores?
Recursos de infraestrutura exigem compromissos financeiros maiores
A implementação da infraestrutura elétrica que o relatório da McKinsey prevê, apresenta custos totais de 240 bilhões de euros para hardware e instalação até 2030. Isto, inclui a instalação de novos postos de carregamento, atualização de redes elétricas e aumento da capacidade de geração de energia renovável. Pois, mais de metade desse financiamento (60%, ou 130 bilhões €), deve apoiar o planeamento, a engenharia e a instalação de novos pontos de carregamento públicos e privados (20% e 40% do total, respetivamente).
Por outro lado, 15% são para financiar atualizações de rede e cerca de 25% por cento dos recursos para energia renovável. Os proprietários terão de pagar o hardware e a instalação de seus postos de carregamento privados. Possivelmente, vão receber subsídios do governo no futuro para compensar os custos.
Nesta altura, os postos de carregamento públicos serão construídos por operadores de carregamento privados ou por serviços públicos locais. Os custos decorrentes destas atualizações na rede elétrica, serão diluídas em taxas de distribuição de eletricidade para os consumidores finais.
Soluções robustas para Postos de Carregamento Público e Privado
O mercado está a assistir a uma grande evolução, com o surgimento de novos equipamentos, mais modelos e capacidades de carregamento cada vez superiores.
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Escolhemos as soluções de carregamento da JoinOn, uma marca do prestigiado grupo italiano Gewiss. Pois, são uns dos carregadores elétricos mais robustos à venda em Portugal. Além disso, o design dos equipamentos também é muito atrativo. Ou seja, junta o design à segurança e estes são 2 fatores importantes na decisão de compra do cliente final.
Para escolher as melhores soluções de mobilidade energética, as empresas eletricistas optam por marcas com maior nível de confiança. Além disso, também são responsáveis pela instalação dos carregadores elétricos para automóveis e têm de assegurar que são robustos para estar à chuva, ao sol, ou até mesmo resistirem a atos de vandalismo.
Requisitos essenciais para as empresas instaladoras
- Robustez dos postos de carregamento.
- Manutenção fácil.
- Fiabilidade.
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A manutenção dos postos de carregamento é silenciosa, cómoda e económica. Por outro lado, o acesso aos componentes eletrónicos e eletromecânicos são facilitados pela posição dianteira. O cabo interno tem boa arrumação, graças ao sistema de painéis “Fast & Easy”.
Em caso de avaria, o diagnóstico é imediato e intuitivo: o LED RGB indica o estado de falha e a tela o tipo de erro, para intervenção rápida e eficaz.
GESTÃO DA ENERGIA DE CARGA
Os sistemas de gestão de energia são um auxiliar muito importante para reduzir os custos com eletricidade. Isto é, os postos de carregamento mais avançados permitem o controlo à distância através de aplicação WEB e o próprio sistema faz uma otimização inteligente, em função dos equipamentos que estão a consumir a energia.
Através de um medidor central, é possível fazer esta gestão. Por exemplo, se não existir nenhuma carga conectada ao medidor residencial, o posto de carregamento elétrico pode fornecer a potência máxima à bateria do Veículo Elétrico.
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Quando houver maior consumo dos eletrodomésticos, a unidade de recarga diminui a potência para não ultrapassar o limite contratado. Este é um fator muito importante na gestão da energia em sua casa.
Postos de Carregamento em Parqueamentos e Estacionamentos Públicos
De acordo com as previsões em vigor, até 2025 serão instalados cerca de 6.000 novos postos de carregamento por semana e 10.500 novos postos por semana até 2030. Desse modo, terá de haver uma reabilitação profunda em todos os parqueamentos e estacionamentos públicos, para possam possibilitar o carregamento de veículos elétricos.
Nos próximos anos, irá intensificar-se o volume de obras em curso para a transformação da mobilidade energética. A procura por estes equipamentos vai intensificar-se e o número de veículos elétricos / híbridos será uma maioria, face aos automóveis de combustão.
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Por fim, é de realçar que a Europa já estabeleceu um limite para o fim da venda de veículos a combustão. Pois, 2035 será o último ano em que será permitida a comercialização destes automóveis, rumo a um ambiente mais limpo e despoluído.
Fontes: Mckinsey e Gewiss.